Translate

sexta-feira, 7 de outubro de 2011


Filme:
Atividade em sala de aula 

Série: 5ª a 8ª (6º ao 9º ano do ensino fundamental) 

Conteúdo: Aquecimento global 

Atividade: 

·                     Assistir o filme para refletir sobre a importância do comportamento do ser humano em relação à natureza; 
·                     Ler o resumo do filme para responder as questões.

 
RESUMO DO FILME: O DIA DEPOIS DE AMANHÃ

Tudo começa quando o climatologista Jack Hall (Dennis Quaid) testemunha a separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida. Então uma série de fenômenos meteorológicos cada vez mais severos começa a ocorrer pelo globo terrestre: chuva de granizo, furacões com recordes de velocidade, neve e uma série de tornados destrói Los Angeles. O climatologista tenta alertar chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente, mas não é ouvido. 

O Professor Teny Rapson (Ian Holm), acredita no desastre climático e confirma os piores temores de Jack. Essas ocorrências climáticas bruscas são sintomas de uma mudança global maciça. Segundo eles, o derretimento das calotas polares adiciona uma enorme quantidade de água doce nos oceanos e rompe o equilíbrio das correntes que estabilizam nossos sistema climáticos.
 

Acontecimentos incomuns tomam conta do mundo e colocam em pânico a população: furacões, que só se formam sobre o mar, aparecem em terra firme, ondas gigantescas engolem prédios em Nova York, pessoas na Escócia simplesmente são congeladas vivas em segundos. É o aquecimento global provocando uma nova Era do gelo. Jack Hall já havia previsto essas mudanças, mas não imaginava que fosse tão cedo e de forma tão brusca. O resultado pode ser uma nova era glacial no planeta.
 

Após detectar exatamente o que está acontecendo e prever as conseqüências, os EUA tomam uma forte decisão. Tentam salvar o que puderem e se refugiam com a ajuda dos chamados países de terceiro mundo. A Europa e a Ásia encontram-se na mesma situação.
 

Depois de alertar os governantes Jack tem um problema pessoal a resolver. Seu filho de 17 anos Sam (Jake Gyllenhaal) se encontra preso na cidade de New York onde ele e seus amigos estão em uma competição escolar. Ele agora tem de enfrentar as fortes inundações e a queda dramática das temperaturas em Manhattan. Depois de conseguir se refugiar na biblioteca pública de Manhattan, Sam consegue contatar seu pai pelo telefone e Jack o pedi que fique dentro do prédio aconteça o que acontecer e que procure se manter aquecido.
 

À medida que uma evacuação em larga escala para o sul tem início, Jack se dirige para New York para salvar Sam. Mas nem mesmo Jack está preparado para o que vai acontecer com ele, com seu filho e com o planeta. No caminho em busca do filho, Jack perde um amigo de muitos anos, mas não desiste e continua a caminhada até que o olho da tempestade passa por Nova York congelando tudo e com muit sorte ele consegue se proteger a tempo. Enquanto isso, Sam e os outros sobreviventes que estão na biblioteca queimam todos os livros para poderem se manter aquecidos pois, se não for assim, morrem congelados.

Quando a tempestade passa, Jack sai novamente em busca do filho e se assusta ao ver a biblioteca quase toda coberta pela neve. Ele entra na biblioteca e é com grande alívio que encontra seu filho vivo, apesar de ter morrido milhares de pessoas.
 

"O filme mostra o aquecimento global provocando o resfriamento global".

Leia mais em: http://www.webartigos.com/articles/9609/1/Resumo-Do-Filme--O-Dia-Depois-De-Amanha/pagina1.html#ixzz1VhCUZ4OW 


Após ter assistido o filme e lido o resumo, responda: 

1) Qual é o tema central do filme? 

2) A separação de um pedaço de gelo das calotas geladas da Antártida deu início a uma série de fenômenos meteorológicos cada vez mais severos pelo globo terrestre. Quais fenômenos foram esses? 

3) O climatologista tentou alertar chefes de Estado sobre uma catástrofe ambiental iminente mais não foi ouvido. Por quê? 

4) Ocorrências climáticas bruscas levaram a uma mudança climática maciça. Qual explicação foi dada para isso? 

5) Acontecimentos incomuns tomaram conta do mundo e colocaram em pânico a população. Que acontecimentos foram esses? 

6) Após detectar exatamento o que estava acontecendo os Estados Unidos da América tomaram uma forte decisão. Que decisão foi essa?

7) Segundo o filme, quais eram os outros continentes que estavam na mesma situação? 

8) Escreva em poucas linhas o que mais lhe chamou a atenção no filme. 

9) Na sua opinião, o que pode estar causando o aquecimento global? 

10) Enumere possíveis soluções para resolver o problema do aquecimento global. 


Filhos são como navios
Içami Tiba

Ao olharmos um navio no porto, imaginamos que ele esteja em seu lugar mais seguro, protegido por uma forte âncora.

Mal sabemos que ali está em preparação, abastecimento e provisão para se lançar ao mar, destino para o qual foi criado, indo ao encontro das próprias aventuras e riscos.

Dependendo do que a força da natureza reserva para ele, poderá ter de desviar da rota, traçar outros caminhos ou procurar outros portos.Certamente retornará fortalecido pelo aprendizado adquirido, mais enriquecido pelas diferentes culturas percorridas. E haverá muita gente no porto, feliz à sua espera.

Assim são os FILHOS. Estes têm nos PAIS o seu porto seguro até que se tornem independentes. Por mais segurança, sentimentos de preservação e de manutenção que possam sentir junto dos seus pais, eles nasceram para singrar os mares da vida, correr os próprios riscos e viver as próprias aventuras. Certos de que levarão os exemplos dos pais, o que eles aprenderam e os conhecimentos da escola – mas a principal provisão, além da material, estará no interior de cada um: A CAPACIDADE DE SER FELIZ.

Sabemos, no entanto, que não existe felicidade pronta, algo que se guarda num esconderijo para ser doada, transmitida a alguém. O lugar mais seguro em que o navio pode estar é o porto. Mas ele não foi feito para permanecer ali.

Os pais também pensam ser o porto seguro dos filhos, mas não podem se esquecer do dever de prepará-los para navegar mar adentro e encontrar o próprio lugar, onde se sintam seguros, certos de que deverão ser, em outro tempo, esse porto para outros seres.

Ninguém pode traçar o destino dos filhos, mas deve estar consciente de que, na bagagem, eles devem levar VALORES herdados, como HUMILDADE, HUMANIDADE, HONESTIDADE, DISCIPLINA, GRATIDÃO E GENEROSIDADE.

Filhos nascem dos pais, mas devem se tornar CIDADÃOS DO MUNDO. Os pais podem querer o sorriso dos filhos, mas não podem sorrir por eles. Podem desejar e contribuir para a felicidade dos filhos, mas não podem ser felizes por eles.
A FELICIDADE CONSISTE EM TER UM IDEAL E NA CERTEZA DE ESTAR DANDO PASSOS FIRMES NO CAMINHO DA BUSCA.

Os pais não devem seguir os passos dos filhos, e nem devem estes descansar no que os pais conquistaram. Devem os filhos seguir de onde os pais chegaram, de seu porto, e, como os navios, partir para as próprias conquistas e aventuras. Mas, para isso, precisam ser preparados e amados, na certeza de que “QUEM AMA EDUCA”.

quinta-feira, 6 de outubro de 2011


O CONSTRUTOR DE GENTE

Professor e Economista


Eu participava de um debate, que discutia o desemprego, quando fui pego de surpresa. Após um engenheiro fazer exposição sobre a contribuição da construção civil na demanda por mão-de-obra, o mediador tascou, entre irônico e sério, a seguinte afirmação-pergunta:
- os professores não constroem pontes; logo, o que eles podem fazer para ajudar a diminuir o desemprego?
Sem tempo para pensar, tive que engendrar uma resposta rápida, também entre irônica e séria. Disse-lhe:
- Realmente um professor não constrói pontes, não levanta edifícios, não pilota aviões, não cura doentes... essas atividades tão visíveis e responsáveis por tantos empregos. O professor se contenta com algo mais simples: ele prefere construir o engenheiro que levanta as paredes, instruir o comandante que faz o avião voar, formar o médico que cura e ensinar os jornalistas a fazerem perguntas embaraçosas.
O professor não constrói coisas... ele “constrói” as pessoas que fazem as coisas, ou pelo menos
ajuda as pessoas a construírem a si próprias. (...)

Mestres!

Obrigado por fazerem do aprendizado não um trabalho, mas um contentamento. Por fazerem com que nos sentíssemos pessoas de valor; por nos ajudarem a descobrir o que fazer de melhor e, assim, fazê-lo cada vez melhor. Obrigado por afastarem o medo das coisas que pudéssemos não compreender; levando-nos, por fim, a compreendê-las...Por resolverem o que achávamos complicados... Por serem pessoas dignas de nossa total confiança e a quem podemos recorrer quando a vida se mostrar difícil...Obrigado por nos convencerem de que éramos melhores do que suspeitávamos.